domingo, 22 de novembro de 2009

P.A

Quando iniciamos um PA nossas dúvidas são nossas certezas sobre o assunto que iremos pesquisar. Precisamos nos interar desse assunto para podermos desenvolver o trabalho, e nessa interação adquirimos um conhecimento mais aprofundado do assunto em questão.

LIBRAS- Língua de Sinais

Conheci um rapaz que era jogador de futebol no Juventude em Caxias do Sul, nos anos 80, o nome dele era Cabral, nos encontrava nas festas e ele tentava um diálogo com o meu grupo de amigos. Ele se comunicava através da língua de sinais, alguma coisa nós entendíamos e tentávamos nos comunicar tentando com sinais nos fazermos entender o que queríamos dizer a ele.Ele mostrava ser um rapaz muito alegre, companheiro, levava uma vida normal, de um jovem de 18,19anos.
No ano de 2006, trabalhando com o primeiro ano, na Escola Municipal Duque de Caxias, na homenagem ao dia das mães, realizamos um chá na sala de aula, onde as crianças iriam cantar para suas mães. Iniciamos com a apresentação das mães, e na hora de uma mãe falar, mas quem falou foi a sua filha, que apresentou a mãe, e foi nesse momento que notei que essa mãe era surda. Na entrega do Parecer à mãe veio com uma pessoa que traduzia o que ela queria me dizer. Com essa situação, fiquei frustrada como educadora que não sabia falar com a língua de sinal com a mãe desta aluna. É necessário o educador se apropriar da língua de sinais como mais um idioma para se comunicar com quem for preciso.

Filme "Jonas"

Fui assisti no pólo com algumas colegas, me emociomei muito assistindo-o,chorei mesmo, mexeu comigo.
As dificuldades que Jonas experimentou em sua vida foram inúmeras e de proporções gigantescas. O relato do filme começa com os pais do menino que aparenta ter uns nove anos, indo buscá-lo em um hospital depois de três anos e quatro meses de internação. Podemos imaginar as dificuldades que os pais enfrentaram com Jonas antes deste evento, pois o diálogo que a mãe tem com o médico dá algumas pistas. O menino fora considerado retardado e depois é diagnosticado como surdo. Os pais decidem levá-lo para o convívio da família e logo percebem a difícil e quase impossível tarefa de comunicar-se com a criança. Jonas é levado pela mãe para uma escola que pretende ensinar crianças surdas a fazer a leitura labial. Logo no início da entrevista, a responsável pela escola informa à mãe de Jonas que ele já está com uma idade avançada para iniciar o tratamento, pois em geral as crianças começavam com dois ou três anos. A professora não garante o sucesso do tratamento e determina que a criança não poderá usar de forma alguma a linguagem dos sinais, caso contrário não desenvolverá a fala e ficará restrito ao mundo dos surdos sem conseguir comunicar-se com as demais pessoas. As dificuldades continuam no ambiente familiar, principalmente na hora das refeições, pois o menino não consegue compreender o que os pais tentam lhe dizer e nem tão pouco é compreendido por eles. Fora do ambiente familiar a situação não é favorável. As pessoas demonstram preconceito, como mostra a cena em que o pai de Jonas esforça-se para integrá-lo ao grupo que pratica beisebol. O pai repudia a atitude preconceituosa dos amigos que consideram o menino como retardado, porém, ele próprio tem dificuldade em lidar com a limitação do filho. O casal começa a brigar com frequência e o pai ressalta que está incomodado com a opinião das pessoas.
No dia do aniversário de Jonas a mãe prepara uma festa e o pai lhe dá uma bicicleta, porém quando o menino está na rua aprendendo a pedalar, quase é atropelado e algumas pessoas se manifestam criticando os pais e acusando-os de negligência. Nesta situação mais uma vez, o preconceito vem à tona. O pai do menino resolve sair de casa.
Na escola Jonas não consegue evoluir e quando manifesta descontentamento é punido como se estivesse se comportando mal.
Jonas passa por um episódio que já é traumático para uma criança que consegue se comunicar, que é a morte de um ente familiar próximo. No entanto para ele que é incompreendido por todos

"Nada é mais gratificante do que alfabetizar"

Trabalho bastante tempo com a alfabetização, e quando li esta frase no texto de Magda Becker Soares concordei com ela é muito gratificante alfabetizar pois a gente recebe a criança que chega no início do ano letivo e olha para o livro e só vê risquinhos indecifráveis nas páginas, inicia-se o processo de alfabetização e, no fim do ano, ver a criança decodificando e compreendendo aquilo que era risquinhos é muito bom, é maravilhoso. Mas é fundamental gostar de alfabetizar, é um trabalho bem árduomas vale a pena para quem faz com prazer.O alfabetizador dá acesso ao maravilhoso mundo da escrita, dá acesso aos livros, à leitura, conduz a criança à conquista do instrumento que lhe abre as portas para todo o conhecimento, toda a cultura que vem sendo preservada pela escrita ao longo de séculos.

Releituras das obras de Paulo Freire

A concepção freireana de homem e de mundo, remete, em sua essência, a uma postura pedagógica:
Assim, a vocação do homem é a de ser sujeito e não de objeto(...) não existem senão homens concretos ('não existe homem no vazio'). Cada homem está situado no espaço e no tempo, no sentido em que vive numa época precisa, num lugar preciso, num contexto social e cultural preciso. O homem é um ser de raízes espaço-temporais.(...) Para o homem, o mundo é uma realidade objetiva, independente dele, possível de ser conhecida.
A partir da relações do homem com a realidade, resultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o eu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura. E é ainda o jogo das relações do homem com o mundo e do homem com os homens, desafiado e respondendo ao desafio, alterando, criando, que não permite a imobilidade, a não ser em termos de relativa preponderância, nem das sociedades e nem das culturas. E, na medida em que cria, recria e decide, vão se conformando as épocas históricas. É também criando, recriando e decidindo que o homem deve participar destas épocas.
Esses extratos de algumas obras de Paulo Freire apenas apontam para a profundidade de seus pensamentos.
Paulo Freire entende alfabetização como um ato de conhecimento, no qual " aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem".

Aspectos Positivos do Trabalho por Projetos

Destaco aspectos positivos e desafiadores do trabalho por projetos, trabalhos temas relacionados selecionados da realidade próxima da criança. Os temas poderão ter relação direta ou indireta das necessidades que surgem na vida da criança no lar, na escola, na comunidade, no bairro, na região onde vive. Oportuniza aprendizagem em todas as áreas, cognitiva, afetiva e das habilidades e operações mentais. A relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos a transformação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio. A aprendizagem nos projetos de trabalho se baseia em sua significatividade, se torna uma aprendizagem significativa para o aluno, pois parte da sua vontade de aprender e não por uma imposição do professor. O aluno tem a liberdade de interferir no projeto, aprendendo a negociar, conviver e buscar novas informações. Ao professor cabe o papel de mediador desse processo, provocando desafios que levam o aluno a refletir e procurar soluções pra os problemas.

Minhas Aprendizagens

Colegas e tutores e professores, a cada dia aprendo alguma coisa com meus colegas, me desculpem pela postagem que fiz sobre Comênio,a colega Taty me explicou como eu deveria fazer para copiar e colar, mas devo ter cometido alguma gafe e saiu muitas edições sobre o mesmo assunto. Mas agora já sei como se faz. valeu Taty.....

Comênio e os dias de hoje

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

Comênio abordou naquele tempo (15592-1670) a necessidade de dar uma educação a todos, homens e mulheres, de todas as classes sociais, de forma igual. E continuamos a seguir essa questão até hoje e sempre. Pois todos tem direito. No meu cotidiano escolar procuro respeitar a capacidade de compreensão de cada aluno, não sobrecarregando as aulas, progredindo de uma forma mais fácil para o mais difícil, sempre motivando, incentivando os alunos para eles tenham vontade de aprender. Os alunos que terminam antes procuram ajudar os outros colegas que ainda estão realizando, chamo-os de monitores, e eles ficam sentindo-se muito importantes por estarem auxiliando seus colegas. Temos alternância nas horas de trabalho: conversas, brincadeiras, histórias, jogos e música para a aula não ficar tão enfadonha. Na questão da aprendizagem sempre deve ser a partir dos seus sentidos, da percepção, do concreto, da experiência do aluno, levando em conta da sua bagagem que ele traz quando chega a escola, sua vivência, e não partir de teorias abstratas. Tenho bom relacionamento com meus alunos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Novas Reflexões

Quando a criança chega a escola tem uma noção de letras, pois ela já tem uma bagagem das práticas de leitura, escrita e oralidades que vivenciou com sua família, na sua igreja, comunidade, na mídia, no grupo social, na interação com o outro. Sabe-se que as crianças começam a pensar na escrita muito antes de ingressar na escola. Por isso, precisam ter a oportunidade de colocar em prática esse saber.

Consegui......

Depois de muito tentar acessar minha conta, e ter esquecido a senha, hoje graças ao Senhor e a minha insistência consegui.

domingo, 6 de setembro de 2009

Nossas marcas

c) Gostaria de deixar minhas marcas de práticas pedagógicas de uma professora que sempre valorizou e aguçou-os para que usassem sua criatividade, incentivando-os para que tenham confiança em si mesmo e autonomia nas suas produções. E proporcionando novos conhecimentos com prazer para que possam incentivá-los a continuarem a sua busca pelo saber.

domingo, 28 de junho de 2009

A cor do homem

A cor do homem
Mas como pode um homem
Escravizar outro homem?
O homem negro não é melhor
Que o homem branco, nem pior
A pele branca não é pior
Que a vermelha, nem melhor
A pele negra, branca, vermelha, amarela
É apenas a roupa que veste um homem
_ animal! Nascido do amor
criado para pensar, sonhar e fazer
outros homens
com amor.
Milton Nascimento e Fernando Brandt

Entrevista

ENTREVISTA

Trabalho na E. M Vila Neópolis pela manhã e a tarde no Duque de Caxias, nas duas escolas tem alunos negros, mas sempre a minoria, no Neópolis a população negra é em mais número do que no Duque. Foram entrevistados duas meninas e dois meninos, sendo três da quarta série e um da oitava.

Conversei com eles na sala dos professores, estava vazia por ser num momento de aula, deixei eles bem tranqüilos, disse que era um trabalho do meu curso de graduação que eu faço pela UFRGS.

Perguntei – COMO VOCE SE SENTE SENDO UM ALUNO NEGRO NESTA ESCOLA?

A primeira menina de 12 anos, disse: - me sinto bem, mas às vezes “eles”(colegas brancos) ficam zuando de mim, chama- me de negra, macaca, Fiona, cabelo de Bombril, cabelo duro. Todos os anos , desde que iniciei na escola sempre sofri descriminação, chegava em casa e contava para minha mãe, minha mãe dizia para eu não dar bola ao que eles falavam, mas isso me incomodava. Não me incomodo de ser negra, mas tem negros que não se assumem como negros, diz. Perguntei se ela fala para o professor que está na aula neste momento e ela diz que não pois tem medo que os pais deles, sejam chamados e depois os alunos se virem contra ela. Isso me chateia, me deixa triste, pois eles não olham para eles, só ofendem os outros.

A segunda aluna de 10 anos, - eu me sinto normal, como qualquer pessoa, sempre foi o mesmo tratamento como com as outras pessoas. Minha mãe é branca descendente de italiano, avó veio da Itália, pai negro. Se assumi como negra e tem orgulho de ser. Se vê um manifesto racista, se sente muito magoada. Meu pai sempre diz que devemos tratar as pessoas iguais, não dependendo da situação social, ser amigo de todos. O que importa é o que a pessoa tem por dentro.

Aluno, 13 anos, Sinto normal.. não tive descriminação, ninguém fala nada, sou aceito por todos meus colegas da escola e fora dela. Os colegas me tratam bem, nunca senti na- da de racismo.....

Aluno 15 anos oitava série. – em algumas escolas é ruim a maioria das escolas particulares onde é a classe rica, existe preconceito. Na escola pública não senti preconceito da parte dos colegas. Mas fora da escola já sofreu descriminação por estar parado no corredor olhando na saída foi exigido que levanta-se o blusão para ver se tinha alguma coisa escondida.

Ouvindo esses alunos me reporto ao meu tempo de criança , aluna na escola pública em Caxias do Sul. Recordo como eu fazia minha mãe me trocar de escola, pois os colegas me chamavam de Pelé, negra, Negrão de Lima ( era um político daquela época) . e eu chegava em casa chorando, fazendo queixa para minha santa mãezinha. Entendo bem o que a primeira aluna fala, pois senti na pele isto que ela passa.
Ter preconceito significa formular conceitos e opiniões antes de conhecer a realidade. O preconceito nasce quando um certo grupo ou indivíduo defende com unhas e dentes sua identidade como sendo a única legítima. A do outro não é válida por se diferente. O preconceito se forma em três dimensões. Primeiro ocorre assimilação de conceitos errôneos. É quando se aprende, por exemplo, que “mulher é burra”, ‘índio é preguiçoso” e “ negro é sujo”. Depois, o medo do diferente cria um sentimento de insegurança, que gera ódio e desprezo. A terceira dimensão concretiza esse sentimento em violência legal(segregação) ou violência física contra as pessoas discriminadas.

Estágios do Desenvolvimento

ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO SEGUNDO PIAGET


Para Piaget, a forma de raciocinar e de aprender da criança passa por estágios. Por volta dos 2 anos, ela evolui do estágio sensório-motor, em que a ação envolve os órgãos sensoriais e os reflexos neurológicos básicos(como sugar a mamadeira) e o pensamento se dá somente sobre as coisas presentes na ação que desenvolve, para o pré-operatório.”Nessa etapa, a criança se torna capaz de fazer uma coisa e imaginar outra. Ela faz isso, por exemplo, quando brinca de boneca e representa situações vividas em dias anteriores”

Outra progressão se dá por volta dos 7 anos, quando ela passa para o estágio operacional-concreto. Aqui, consegue refletir sobre o inverso das coisas e dos fenômenos e, para concluir um raciocínio, leva em consideração as relações entre os objetos. Percebe-se que 3 – 1 = 2 porque sabe que 2 + 1 = 3.

Finalmente, por volta dos 12 anos, chegamos ao estágio operacional- formal. “ O adolescente pode pensar em coisas completamente abstratas, sem necessitar da relação direta com o concreto. Ele compreende conceitos como amor ou democracia.”

Essas informações, bem utilizadas, ajudam o professor a melhorar sua prática. Devemos observar os alunos para tornar os conteúdos pedagógicos proporcionais às suas capacidades.

É na relação com o meio que a criança se desenvolve, construindo e reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que o cerca.

O professor deve respeita o nível de desenvolvimento das crianças. Não se pode ir além de suas capacidades nem deixá-las agir sozinhas.

Para Piaget, o que permite a construção da autonomia moral é o estabelecimento da cooperação em vez da coação, e do respeito mútuo no lugar do respeito unilateral

Dentro da escola, isso significa democratizar as relações para formar sujeitos autônomos.

Identificando Epistemologia

Reflexões

Após as leituras dos textos indicados, considero que nenhum aluno chega à escola sem já ter aprendido muitas coisas, que lhe são passado pela sua própria família, e o papel do professor é estimular essa aprendizagem a interagir com outros desafios e a dar-lhes significado, ampliando a rede do saber por meio de habilidades operatórias. É importante conhecer a psicologia da criança para fazer a escolha pedagógica. O conhecimento não é dado, simplesmente, pela hereditariedade, tampouco provém do mundo por força de uma cópia. Ao contrário, resulta de uma síntese das relações do sujeito com o seu mundo, através da ação. Se o conhecimento é resultado da ação do sujeito sobre o mundo, os métodos pedagógicos não podem resumir-se a transmissões verbais.
Para Piaget é na relação com o meio que criança se desenvolve, construindo e reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que a cerca.

domingo, 17 de maio de 2009

SEM PRECONCEITOS

17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia sem fronteiras

17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia sem fronteiras

Sex, 15 Mai, 03h20

MONTREAL, Canadá (AFP) - O Dia Internacional contra a Homofobia, lançado por iniciativa de uma organização de Québec, será celebrado em cerca de 50 países neste final de semana para lembrar que se "a homossexualidade não tem fronteiras", a discriminação também não mais.

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"Há 192 países na ONU e, na metade, a homossexualidade é ainda proibida, principalmente no continente africano, nos países árabes e na Ásia", destaca Laurent McCutcheon, presidente da Fundação Emergence, que desempenhou papel importante na instituição do dia.

A primeira comemoração aconteceu em Québec, em 2003 e, depois, a idéia ganhou outros países.

O 17 de maio foi escolhido para este dia (International Day Against Homophobia, em inglês, conhecido pelo acrônimo IDAHO), porque foi em 17 de maio que a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais.

"Há ainda muito trabalho a fazer", destaca, no entanto, o presidente da Emergence. Sessenta e sete países apenas assinaram a declaração relativa aos "direitos do homem e à orientação sexual e identidade de gênero", apresentada ano passado pela Assembléia-Geral da ONU por iniciativa da França e da Holanda. "O Vaticano não quis assiná-la", comenta McCutcheon.

"A Rússia parece ser um 'osso duro'", considerou, a propósito da violência de que são vítimas as comunidades gay, lébica ou trans neste país.

Moscou manteve nesta sexta-feira seu veto à realização da "gay pride" prevista para coincidir sábado com a final de um concurso da Eurovision, na cidade. Durante desfiles precedentes, proibidos em 2006 e 2007, jovens ultranacionalistas haviam agredido com violência militantes gays.

Na França, onde várias manifestações estão sendo previstas, o tema deste ano será a "transphobie", ou a rejeição a pessoas transexuais.

A Emergence pretende atacar no próximo ano a homofobia no mundo do esporte. "isto será um grande desafio", comentou a respeito a ministra de Imigração de Québec, Yolande James.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo

haja a liberdade
de podermos realmente
abrir a porta desta senzala
para fazer a festa da cor real
do som dos atabaques
de danças e corpos
que rasgarão a noite,
os tempos
no verdadeiro
canto da ABOLIÇÃO
que ainda não ouve.

José Carlos Limeira

13 de Maio

Lei Aúrea abole juridicamente a escravidão, 1888.

Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo.

ouço um novo canto,
que sai da boca,
infinidades de ritmos...
canto que faz dançar, todos os corpos
de formas,
e coloridos diferentes....
canto que faz vibrar,
todas as almas,
de crenças,
e idealismos desiguais...
é o canto da liberdade
que está penetrando,
em todos os ouvidos.....

Solano Trindade

terça-feira, 21 de abril de 2009

HISTÓRIA, DEFICIÊNCIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL

"Na era pré-cristã, havia uma ausência total de atendimento aos deficientes. Eles foram abandonados, perseguidos e eliminados devidos as suas condições atípicas, e a sociedade legitimava essas ações como sendo normais. Na era cristã, segundo Pessotti (1984), o tratamento variava segundo as concepções de caridade ou castigo predominantes na comunidade em que o deficiente estava inserido".
Desde os primórdios tempos as pessoas deficientes sempre foram excluídas, e mesmo estando no século XXI, ainda ouvimos e vivênciamos muitos relatos de exclusão. Nós educadores temos por dever de estarmos em alerta para que esses casos não continuem existindo, na escola que trabalho pela manhã, na minha turma de primeiro ano, tem uma criança que está com sérios problemas de convivência, agressividade, com seus colegas, ouço diariamente queixa dos pais , que muitas vezes sugerem que esta criança seja trocada de turma. E aí me pergunto essa criança não é deficiente, ela precisa de um auxílio como a a orientação ou uma psicóloga, mas ninguém dos pais me sugeriu um tipo de ajuda para solucionar esse problema. A primeira fala foi tirá-lo da turma, será que resolveremos o problema deste menino de apenas seis anos, tirando da turma? Acredito que não , pois ele precisa continuar na turma, já tem vinculo, algumas amizades, precisamos ajudá-lo , ver o por quê dessa agressividade.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

NEGROS EM DESTAQUE

Exposição valoriza contribuição
de negros na cultura brasileira
EDUCAÇÃO — Para a professora Edna Rossin, figura do negro deve ser exaltada

Alunas colam na parede gravuras de negros de destaque, como Djavan
Uma exposição de trabalhos de alunos das 8ª série e do ensino médio da Escola Estadual “Tomáz Ortega Garcia” tenta resgatar a contribuição dos negros na cultura e na sociedade brasileira. A exposição “A cor está na alma”, que começou na sexta-feira, 24, prossegue neste domingo, no horário de funcionamento do projeto “Escola da Família”, e vai até terça-feira, 28, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
A exposição foi desenvolvida a partir de um projeto da Secretaria Estadual da Educação, “Educando pela diferença para a igualdade”. De acordo com a professora de língua portuguesa, Edna Rossin, a escola optou por exaltar o negro na sociedade brasileira. “Muitas vezes, ele é visto como um coitado, subestimado pela sociedade”, explica a professora, lembrando que há nomes importantes na sociedade que são negros. “Nós queremos exaltar isso e a cultura africana, que contribuiu muito para a nossa cultura, mas que passa despercebida”, disse a professora.
Ela acredita que a importância do negro é camuflada pelo preconceito das pessoas. “Todos dizem que o racismo não existe, mas está na alma de muitas pessoas. O preconceituoso tem vergonha de assumir a posição”, avalia. Por outro lado, quem sofre com o preconceito também tem vergonha de assumir. “Quem discrimina não sente, mas quem sofre sente muito”, avalia. De acordo com ela, o fato de muitos alunos da escola serem afrodescendentes também influenciou no método adotado para o trabalho. “Queremos conscientizar a escola que o negro tem um papel importante na sociedade e temos que vê-lo como um cidadão”, defende Edna.
O projeto foi desenvolvido multidisciplinarmente. Nas aulas de artes, por exemplo, os alunos fizeram desenhos retratando ícones da cultura e da história negros, como Djavan, Pelé e Chica da Silva, ou fazendo releituras de gravuras e pinturas que retratam os afrodescendentes. O resultado são cerca de 75 gravuras e pinturas, além de frases que estimulam a reflexão sobre a importância e influência dos negros na sociedade.
Nas aulas de língua portuguesa, os alunos pesquisaram obras de autores negros ou que contribuíram para a reflexão da condição deles no Brasil. A aluna Carolina Mariano Carlota conta que eles estudaram obras literárias de Luís Gama, Cruz e Souza e, principalmente, Castro Alves — considerado o poeta dos negros. “Enquanto ele defendia a libertação dos escravos, a sociedade não via desigualdade porque consideravam que eles só existiam para servir. Castro Alves achava, já naquela época, que o o racismo era uma hipocrisia”, explica a aluna. Ela considera que as transposições de clássicos da literatura, como A Escrava Isaura e Sinhá Moça não conseguem transportar para as telas as condições dos negros descritas nos livros. Além disso, há ausência da abordagem dos primeiros direitos dos negros, como a Lei do Sexagenário (que libertava escravos com mais de 65 anos) e a Lei Áurea (que aboliu a escravidão).
O professor de história, Weverton de Castro Baptista, trabalhou a mensagem de racismo, explicando as formas como o preconceito é manifestado no mundo. Ele aponta que o preconceito ainda existe, mas de forma subjetiva. “Embora legalmente o racismo seja crime, esse preconceito está incutido na sociedade brasileira de uma forma oculta, dando pequenos sinais de existência. A nós, educadores, resta tentar promover nos alunos a sensibilização para uma sociedade igualitária e justa no futuro”, explica.

Lendo esse texto da internet, e a proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino da história e Cultura Afro-Brasileira e Africana que propõe, que sejam destacados as atuações de negros e seus descendentes em diferentes áreas do conhecimento, de situação profissional, de criação tecnológica e artística, de luta social.
Perceber e aceitar o mundo com suas diferenças é fundamental para a construção da identidade, tanto do ponto de vista pessoal quanto cultural e nacional
O conhecimento destes personagens históricos, como de tantos outros, permite ao aluno dar novos significados a sua história de vida e a história e à cultura brasileira, ao mesmo tempo em que contribui para desconstruir a ideologia de racismo,presente em comportamentos extremados, em preconceitos sentidos e em discriminações manifestadas em relação aos afro-descendentes, no Brasil e no mundo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mais um semestre.....

Iniciamos no dia 17/03, o sexto semestre, estamos quase chegando lá. A saída do professor Silvestre me deixou um pouco triste, mas desejo que o professor tenha muito sucesso nesta novo desafio. Este semestre promete ser bem puxado, muitas leituras, foruns e tudo mais, mas vamos com bastante entusiasmo nestas disciplinas. Adorei a 1ª aula com o professor Fernando, estou aguardando a abertura do Blog. É muito bom rever os colegas, já estava com saudades.......