domingo, 16 de maio de 2010

Educação Inclusiva

Em meados da década de 90, no Brasil, começaram as discussões em torno do novo modelo de atendimento escolar denominadao inclusão escolar. Esse novo paradigma surge como uma reação contrária ao processo de integração, e sua efetivação prática tem gerado muitas controvérsias e discussões.
Reconhecemos que trabalhar com classes heterogêneas que acolhem todas as diferenças traz inúmeros benefícios ao desenvolvimento das crianças deficientes e também as não deficientes, na medida em que estas têm a oportunidade de vivenciar a importância do valor da troca e da cooperação nas interações humanas. Portanto, para que as diferenças sejam respeitadas e se aprenda a viver na diversidade, é necessário uma nova concepção de escola, de aluno, de ensinar e de aprender.

A busca das fontes de informação

Na organização dos conhecimentos escolares através de Centros de interesse, costuma ser o docente quem se responsabiliza e decide a informação que os alunos irão trabalhar em aula. Nos projetos, essa função não se exclui, mas se complementa com as iniciativas e colaborações dos alunos. Esse envolvimento dos estudantes na busca da informação tem uma série de efeitos que se relacionam com a intenção educativa dos Projetos. Em primeiro lugar, faz com que assumam como próprio o tema, e que aprendam a situar-se diante da informação a partir de suas próprias possibilidades e recursos. Mas também lhes leva a envolver outras pessoas na busca de informação, o que significa considerar que não se aprende só na escola, e que o aprender é um ato comunicativo, já que necessitem da informação que os outros trazem. Mas, sobretudo, descobrem que eles também têm uma responsabilidade na sua própria aprendizagem, que não podem esperar passivamente que o professor tenha todas as respostas e lhes ofereça todas as soluções, especialmente porque, como já foi dito, o educador é um facilitador e, com frequência, um estudante a mais. Esta semana teremos a presença de uma Nutricionista para falar sobre os alimentos para as crianças da minha turma do estágio, já que estamos trabalhando o Projeto Alimentação.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Trabalhando Estudos Sociais

Os homens, durante toda sua vida, de uma forma ou de outra, pertencem a uma sociedade e participam de diversos grupos. Desde muito cedo a criança já se encontra participando de um grupo social, sua família. No dia a dia familiar, ela estabelece suas primeiras e fundamentais relações com as pessoas e o meio ambiente. Essa experiência vai enriquecendo através da convivência de outros grupos, como a escola, igreja, vizinhança; a criança aos poucos vai aprendendo os costumes, normas e valores da sociedade em que vive. É no grupo que o homem aprende a viver socialmente e também a se tornar um sujeito autônomo, capaz de compreender a sociedade em geral, de mover-se nela e agir conscientemente para sua transformação. Aprendizagem e a socialização caminham juntas: uma é condição necessária à outra, pois a vida intelectual e a vida afetiva são partes inseparáveis do mesmo processo de desenvolvimento do indivíduo. No clima da sala de aula, na relação professor-aluno, aluno-colega, estará estabelecido ás condições favoráveis – ou não – ao desenvolvimento da socialização da criança. No estudo da socialização compreendi que a escola deve propiciar ambiente em que direitos e deveres sejam assimilados conscientemente, de modo que cada um possa ser autônomo de suas ações no mundo. A sala deve estar arrumada de modo que todos os alunos possam se ver de frente uns aos outros com colocação das mesas em meio círculo,que o professor sugira trabalhos em grupos e que esse grupo possa ser definido pelos próprios alunos, que eles elaborem normas para serem obedecidas por todos eles, fazendo de uma forma democrática. Que o professor discuta com os alunos os problemas que surgirem, buscando soluções, sem a preocupação de apontar culpado. Foi com muito interesse esta parte das diferenças sociais e culturais quando diz que o preconceito racial e o cultural andam de mãos dadas, e não nos damos conta de que estamos sendo claramente preconceituosos quando falamos; das contribuições do índio (amarelo), do negro e do branco, na formação da cultura brasileira. Deve-se repensar a prática pedagógica em função do respeito às diferenças culturais, raciais e sociais. Basicamente, a escola precisa oferecer à criança oportunidades para que ela possa operar com as relações espaciais, sabendo localizar-se, analisar os espaços sociais, compreendendo os espaços como construções do homem, em determinado tempo de uma sociedade. Importante saber que a construção da noção de espaço pela criança requer uma longa preparação e se dá por etapas. O professor conhecendo essas etapas de construção do espaço sabe identificar as características de cada uma delas, possa saber “ler” o mundo social e desvendar a sua lógica: conhecer as regras e as leis, que regem a organização e estruturação do espaço, desde o espaço cotidiano da criança até o espaço –nação – isso tudo significa educar-se e educar a criança para “pensar o espaço”, e saber organizar-se nele.

domingo, 2 de maio de 2010

Arqiuteturas Pedagógicas

A minha proposta para o estágio é para um "fazer"diferente, uma prática que aproxime o professor e os estudantes de pensar e realizar aprendizagens juntos. Pois o professor não é o único dono do saber. Conforme Piaget (1985a) "Educar para a investigação - o conhecimento pode ser compreendido como um processo de criação de novidades, de descobertas e invenções, uma educação para a incerteza deverá apoiar a atitude investigativa, permitindo que os sujeitos realizem experimentações, simulações em busca de soluções para questões significativas do ponto de vista do sujeito. Essas experimentações, contudo, implicam em interjogo dos recursos internos do sujeito ( recursos esses tanto afetivos quanto cognitivos, estéticos, éticos etc.) com os objetos do ambiente, com os materiais disponíveis, com as interações com outros sujeitos etc."
Com irei trabalhar com crianças de 6 anos de idade meu trabalho deve ser bem embassado na ludicidade, pois muitos deles estão indo pela primeira vez na escola, então penso que o professor deve envolvê -los com muito carinho, com trabalhos criativos para que a escola se torne um local prazeroso , que a cada dia eles sintam prazer de ir à escola para aprender, compartilhar, socializar. Neste primeiro trimestre irei trabalhar de acordo com os conteúdos do plano de curso anual, e levando em conta o que perguntei para os alunos o que eles gostariam de aprender? E a maioria respondeu que queria aprender a escrever e ler histórias.